sábado, 28 de agosto de 2010

Cartas de JK extraviadas

O empresário Ildeu Oliveira, pioneiro em Brasília, foi um dos grandes amigos do presidente Juscelino Kubitschek, também eram primos. Ildeu guarda muitas cartas e lembranças de JK. Até mesmo um bilhetinho, do dia oito de agosto de 1976. Infelizmente, muitos desses originais foram perdidos esse ano, em Brasília. O blog teve acesso aos originais em 2009, quando iniciamos o projeto Cartas de Brasília.

Ildeu levou vários originais para tirar cópia e, numa desses vezes, esqueceu os documentos no local. Pelo menos é nisso que acredita. Como já procurou em tudo o que é canto e não encontra, pensa ter esquecido em alguma fotocopiadora.

Fica aqui nosso apelo, quem encontrar as cartas assinadas por JK, favor entrar em contato aqui no blog para que possamos devolver e exibi-las no Museu da Memória Candanga, de 09 de outubro a 19 de dezembro.


Hoje publicamos trecho do arquivo do Colégio Dom Bosco, datilografado, relatando como a escola foi construída em Brasília.

Documentos originais, cartas e objetos da época da construção da capital da República estarão disponíveis ao público a partir de outubro. Marque em sua agenda.

sábado, 21 de agosto de 2010

Projeto Cartas de Brasília na TV

Na quinta-feira (19/08) estive na TV Painel Brasília para falar sobre a exposição Cartas de Brasília. A socióloga Tânia Ribeiro, parceira no projeto, não pode ir. Então lá fui eu enfrentar o microfone comandado por Rosa Sarkis. A foto registra um flagrante da entrevista.

A íntegra da entrevista está disponível neste endereço. Falei sobre o apoio que recebemos dos Correios (ECT) para viabilizar o projeto, da bela produção que está sendo feita por Daiana Castilho e sua equipe e, claro, sobre as lindas histórias de superação e solidariedade que nos foram contadas pelos pioneiros que ajudaram a construir a capital da República.

De 9 de outubro a 19 de dezembro, todo o acervo que coletamos em um ano- cartas, fotos, postais e objetos, poderão ser vistos pelo público no Museu da Memória Candanga, (Via EPIA Sul, SPMS, Lote D - Núcleo Bandeirante - DF, fone 061-3301.3590).

 No local teremos uma brinquedoteca para as crianças com elementos que remetem ao passado. Será uma grande experiência lúdica para todos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Com a palavra a engenheira Veridiana

A engenheira Veridiana Bragança da Silva telefonou pedindo a carteira de identidade que havia emprestado dias antes para a exposição Cartas de Brasília, perdera os documentos, precisava daquele que havia restado. Entregue a carteira, ele fez questão de explicar ao blog que nasceu na Fazenda Soihem de Baixo, perto da atual Reserva Biológica de Águas Emendadas, em 1937.

A família mudaria anos depois para Planaltina, então um vilarejo com três ruas, que fazia parte do município de São João da Aliança, em Goiás. Com a construção de Brasília e a inauguração da cidade, houve dúvida a respeito de como registrar o local de nascimento de Veridiana, porque Planaltina ainda não era uma cidade do Distrito Federal e, de fato, ela não havia nascido em São João da Aliança. Então foi decidido que a cidade seria Brasília. E assim foi feito.


Sempre à frente de seu tempo, Veridiana cursou Magistério na escola das freiras francesas, em Formosa. Recebeu o diploma em 1956. Na ilustração acima, a carteira de trabalho de Veridiana, com o contrato de professora assinado em 23 de abril de 1960.

Clique aqui para saber mais sobre a engenheira

domingo, 15 de agosto de 2010

Documentos inéditos e inacreditáveis

Mais uma semana de muitos preparativos para organizar a exposição Cartas de Brasília. Estamos revisitando muita gente que foi entrevistada no ano passado e no início deste para recolher documentos originais. Tem coisa que nem lembrávamos mais.


É o caso da carteira de identidade da engenheira Veridiana Bragança da Silva, nascida em uma fazenda próxima de Planaltina em 18 de julho1937. Apesar de Brasília ter sido inaugurada em 21 de abril de 1960, a identidade de Veridiana registra que ela é natural da capital do Brasil. Ou seja: nasceu numa cidade que ainda não existia!

Outra relíquia que a engenheira nos entregou é a Carteira do Trabalho, com o contrato de professora assinado no dia 23 de abril de 1960 pela Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb). E tem muito mais, tudo disponível ao público a partir de outubro no Museu da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante.

No computador, Isabella trata as peças que serão expostas e que também estão sendo fotografadas. A caixa branca guarda as relíquias dos pioneiros, nosso tesouro. No destaque, sobre a caixa, o álbum do então bebê Marcello Varella escrito por sua mãe em 1934.

sábado, 7 de agosto de 2010

Uma eficiente e feliz reunião de trabalho

Da esquerda para a direita: Márcia, Daiana, Isabella e Tânia. Na outra foto temos a companhia de Leo. Esta é parte da equipe de produção do projeto Cartas de Brasília, em exibição a partir de 9 de outubro no Museu da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, DF. Não poderia haver lugar mais adequado para abrigar este acervo, um verdadeiro tesouro de recordações pessoais que contam a história de Brasília.

As fotos são um flagrante da reunião da equipe, na sexta-feira à tarde (6) no escritório de Daiana. Um alegre momento, quando pudemos conferir parte do acervo da exposição. Analisamos todos os originais coletados em um ano de trabalho e catalogamos peça por peça: a quem pertence o documento, do que se trata, em que contexto o fato se deu e assim por diante.

Fizemos um trabalho de garimpagem sociológica e também invadimos a área da museuologia. A exposição ganha corpo e nos emociona. Quem acompanha nosso trabalho aqui no blog e também pelo twitter poderá ver o passo a passo dos preparativos para o grande dia.

Os pioneiros entrevistados para o blog- histórias publicas aqui desde o ano passado, entregaram para o acervo da exposição cartas, fotos, documentos e objetos da década de 50, quando iniciou a construção de Brasília, e também dos anos 60. Trata-se de um acervo inédito, nunca exposto, e que mostra a participação de cada um no grande projeto de JK e de Dom Bosco. Sonho sonhado junto e que virou realidade.

O Museu da Memória Candanga, totalmente reformado, está promovendo um festival de cinema. A entrada é gratuita. A agenda acontece sábado sim, sábado não. O próximo, dia 14, é o dia do sábado sim. As sessões iniciam às 14h, vale conferir.