O projeto Cartas de Brasília, que conta a história da cidade a partir da correspondência pessoal trocada entre os pioneiros, vai virar exposição e estará disponível ao público de 9 de outubro a 19 de dezembro de 2010 no Museu da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante (DF), com apoio dos Correios (ECT).
As idealizadoras do projeto e curadoras da exposição, Márcia Turcato e Tânia Ribeiro, estão visitando novamente os pioneiros que concederam entrevistas ao blog para reunir os originais de todas as cartas, bilhetes, documentos e objetos mencionados nesse espaço e que ajudaram a contar a história da capital da República. O material irá compor o acervo da exposição. A produção é de Daiana Castilho Dias e conta com a participação da webwoman Isabella Mangasanta.
Para ilustrar o post de hoje, escolhemos a caixa original de biscoitos Aymoré da família Silva, uma de nossas primeiras entrevistadas. A caixa é utilizada pela matriarca, D. Doca, para guardar importantes lembranças, entre cartas, fotos e mechas dos cabelos dos filhos recém-nascidos. A caixa e seu conteúdo são alguns dos objetos originais que estarão na exposição.
A partir de hoje vamos contar o passo-a-passo dos preparativos para a grande inauguração do projeto Cartas de Brasília no dia 9 de outubro. Você é nosso convidado para acompanhar o trabalho em todos os detalhes. Envie seus comentários para o blog ou para marturcato@gmail.com e tmoribeiro@gmail.com
Saiba mais sobre a família Silva e a lata de biscoitos
A lata de biscoitos Aymoré
sábado, 31 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
A ordem era não parar
Para construir Brasília em cinco anos, ninguém poderia parar. Os turnos de trabalhos eram sem interrupção, havia turmas de manhã, de tarde e à noite.
A maioria das empreiteiras era de paulistas e os trabalhadores nordestinos. O comentário geral era que mineiro mandava, paulista ganhava dinheiro, nordestino trabalhava e goiano saia no lucro.
A linha do tempo foi a seguinte:
19 de setembro de 1956 o Congresso aprovou a lei que transferia a capital do Rio para o Planalto; 2 de outubro JK visitou pela primeira vez o local onde seria construída Brasília; 22 de outubro iniciou a construção do Catetinho; 31 de dezembro foi inaugurada a Ermida Dom Bosco; 11 de março encerrou o prazo de inscrição de projetos para a nova capital; 15 de março foi proclamado o vencedor- Lúcio Costa; 2 de abril foram inaugurados 3.300 metros de pista do aeroporto; e partir daí foi uma correria sem fim para inaugurar Brasília no dia 21 de abril de 1960.
As fotos mostram o grande acampamento de trabalhadores que era a Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, local que abrigava o maior número de trabalhadores que ajudaram a construir Brasília. Hoje, fica no Núcleo o Museu da Memória Candanga, que reconta essa história com maestria.
A maioria das empreiteiras era de paulistas e os trabalhadores nordestinos. O comentário geral era que mineiro mandava, paulista ganhava dinheiro, nordestino trabalhava e goiano saia no lucro.
A linha do tempo foi a seguinte:
19 de setembro de 1956 o Congresso aprovou a lei que transferia a capital do Rio para o Planalto; 2 de outubro JK visitou pela primeira vez o local onde seria construída Brasília; 22 de outubro iniciou a construção do Catetinho; 31 de dezembro foi inaugurada a Ermida Dom Bosco; 11 de março encerrou o prazo de inscrição de projetos para a nova capital; 15 de março foi proclamado o vencedor- Lúcio Costa; 2 de abril foram inaugurados 3.300 metros de pista do aeroporto; e partir daí foi uma correria sem fim para inaugurar Brasília no dia 21 de abril de 1960.
As fotos mostram o grande acampamento de trabalhadores que era a Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, local que abrigava o maior número de trabalhadores que ajudaram a construir Brasília. Hoje, fica no Núcleo o Museu da Memória Candanga, que reconta essa história com maestria.
sábado, 17 de julho de 2010
JK e o cafezinho de todo o dia
A foto mostra Juscelino Kubitschek durante as obras de construção de Brasília. A imagem registra um momento sagrado na vida do presidente da República: a pausa para o cafezinho. Em qualquer lugar e hora, o presidente parava para saborear o café. Aqui o flagrante de visita a um barracão de operários, onde JK toma seu café, em serviço típico da roça.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Brasil e mundo acelerados no período JK
Em 1956, o Brasil viu nascer a obra musical de Vinícius de Morais e Antônio Carlos Jobim, em Orfeu da Conceição. Um ano depois, em novembro, foi criada a Comissão Nacional de Energia Nuclear.
A produção do Fusca no Brasil abriu o ano de 1958 e a Universidade de São Paulo instalou o primeiro reator nuclear da América Latina. Destacaram-se, ainda nesse ano, a proclamação da república em seis países no espaço de cinco dias – Mali, Mauritânia, Senegal, Chade, Gabão e Congo - e a conquista da primeira Copa do Mundo de Futebol pela Seleção Brasileira, na Suécia.
No primeiro dia de 1959, vitória dos revolucionários cubanos liderados por Fidel Castro. Em maio, foi fundado o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Em junho, Cuba e Estados Unidos rompem relações diplomáticas e é firmado o acordo nuclear URSS/China.
Em 17 de novembro, morre no Brasil o compositor Heitor Villa Lobos. Com a transferência da capital do País para Brasília em abril de1960, a cidade do Rio de Janeiro passou a constituir o estado de Guanabara. Nesse ano foi autorizada a venda no Brasil da pílula anticoncepcional.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Presidente JK: pé quente no esporte
Na véspera do jogo Brasil X Holanda, na Copa da África, o blog recorda o período de ouro para o esporte durante o governo JK. Também nessa área foi inesquecível o governo do presidente Juscelino Kubitschek, de 1956-1961, pontilhado por títulos inéditos e grandes feitos de atletas brasileiros. Em 1956, nos jogos de Melbourne, na Austrália, Ademar Ferreira da Silva foi bicampeão olímpico, reprisando o feito de 1952, em Helsinque, na Finlândia, e batendo novamente o recorde mundial de salto triplo.
Copa da Suécia
Em 1958, a seleção brasileira de futebol conquistou na Suécia a sua primeira Copa do Mundo, a taça Jules Rimet- mais tarde furtada e derretida por ladrões de ouro, no Rio de Janeiro, numa sucessão de vitórias em que brilhou um garoto de apenas 17 anos, Pelé.
Mulher no Tênis
No mesmo ano, a tenista Maria Esther Bueno ganhou seu primeiro título no torneio de Wimbledon, na Inglaterra, em dupla com a americana Althea Gibson. Ela seria bicampeã em 1960, quando se tornou também a primeira mulher a vencer os torneios de duplas do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open).
Basquete e Boxe
Em 1959, a seleção brasileira de basquete trouxe de Santiago, no Chile, seu primeiro título mundial. Também no boxe o Brasil ganhou seu primeiro título mundial, quando, em 1960, o peso-galo Éder Jofre derrotou o mexicano Eloy Sánchez.
Clique aqui para saber mais
Copa da Suécia
Em 1958, a seleção brasileira de futebol conquistou na Suécia a sua primeira Copa do Mundo, a taça Jules Rimet- mais tarde furtada e derretida por ladrões de ouro, no Rio de Janeiro, numa sucessão de vitórias em que brilhou um garoto de apenas 17 anos, Pelé.
Mulher no Tênis
No mesmo ano, a tenista Maria Esther Bueno ganhou seu primeiro título no torneio de Wimbledon, na Inglaterra, em dupla com a americana Althea Gibson. Ela seria bicampeã em 1960, quando se tornou também a primeira mulher a vencer os torneios de duplas do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open).
Basquete e Boxe
Em 1959, a seleção brasileira de basquete trouxe de Santiago, no Chile, seu primeiro título mundial. Também no boxe o Brasil ganhou seu primeiro título mundial, quando, em 1960, o peso-galo Éder Jofre derrotou o mexicano Eloy Sánchez.
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