sábado, 24 de julho de 2010

A ordem era não parar

Para construir Brasília em cinco anos, ninguém poderia parar. Os turnos de trabalhos eram sem interrupção, havia turmas de manhã, de tarde e à noite.

A maioria das empreiteiras era de paulistas e os trabalhadores nordestinos. O comentário geral era que mineiro mandava, paulista ganhava dinheiro, nordestino trabalhava e goiano saia no lucro.

A linha do tempo foi a seguinte:

19 de setembro de 1956 o Congresso aprovou a lei que transferia a capital do Rio para o Planalto; 2 de outubro JK visitou pela primeira vez o local onde seria construída Brasília; 22 de outubro iniciou a construção do Catetinho; 31 de dezembro foi inaugurada a Ermida Dom Bosco; 11 de março encerrou o prazo de inscrição de projetos para a nova capital; 15 de março foi proclamado o vencedor- Lúcio Costa; 2 de abril foram inaugurados 3.300 metros de pista do aeroporto; e partir daí foi uma correria sem fim para inaugurar Brasília no dia 21 de abril de 1960.

As fotos mostram o grande acampamento de trabalhadores que era a Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, local que abrigava o maior número de trabalhadores que ajudaram a construir Brasília. Hoje, fica no Núcleo o Museu da Memória Candanga, que reconta essa história com maestria.

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