Com 17 anos, começou a trabalhar como minerador em minas de carvão da Bélgica, onde contraiu uma silicose- doença profissional que afeta a elasticidade dos pulmões. Trabalhava no turno vespertino e escapou do acidente que matou 180 mineradores italianos do turno da manhã. Antes de completar 21 anos, Capra desembarcava no Rio de Janeiro, era 1950. Sem formação profissional adequada para os desafios urbanos brasileiros, o italiano tratou logo de se matricular no SENAI, onde fez cursos de carpintaria, pedreiro e mestre-de-obras.
Capra não esperou muito para conseguir emprego em uma construtora e casar com a mineira Maria Aparecida, com quem teve dois filhos, Tânia e Edison. O salário, de quatro mil Cruzeiros, era insuficiente. Então ele tomou uma decisão arrojada: com os músculos bem desenvolvidos graças ao trabalho na construção civil, Capra foi lutar box nos estúdios da TV Rio para complementar a renda. Foi pioneiro também nisso.
Ao atravessar um campo para pegar o ônibus da linha Jacarezinho/Copacabana, Capra sentiu uma forte dor de barriga e procurou um matinho para se acomodar. Pois foi nesta situação insólita que o destino deu uma mãozinha. O vento jogou na direção de Capra um jornal velho com um anúncio pedindo mestre-de-obras para trabalhar em Brasília. A expressão “paga-se bem” chamou sua atenção. Nesse dia, não foi trabalhar. Seguiu direto para o endereço publicado no jornal, na rua México, onde funcionava o escritório da construtora Ecisa. Foi atendido por um engenheiro inglês, Donald.
NOSSA, VOCê FOI UM HOMEM ÁGIL, INTELIGENTE E VIVEU MUITAS COISAS.
ResponderExcluirFICO FELIZ EM CONHECER VOCÊ E LHE DOU PARABÉNS, POR QUE POR TUDO QUE PASSOU, NÃO DESANIMOU E CONSEGUI VENCER NA VIDA. VOCÊ É UM HOMEM VALIOSO.
BJOOS
LIANA
bon dia
Excluirobrigado liana fico feli en rceber mensagen como a sua bon dia
Tio Mário, que história é essa fenomenal?
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