Maria Thereza nasceu no mesmo dia em que a família recebeu a notícia da morte de seu Waldyr. Era um engano, é claro. Ele escapou de um acidente com o Jeep Willys em que viajava com um colega. O utilitário bateu em um caminhão- que não parou para ajudar, e eles foram jogados para fora da estrada. O colega morreu. “Eu pedi a Deus e sobrevivi”, recorda Waldyr, que esperou por socorro por mais de 10 horas.
A draga puxava areia do leito do rio Corumbá, no caminho que vai para Unaí (MG). “Me disseram que o melhor negócio do mundo era vender areia para a construção de Brasília, então eu instalei a draga”, conta Waldyr, que não ficou rico com o negócio. Aposentado como autônomo, mora com duas filhas em uma casa da 709 Sul desde 1974.
Naquele tempo, o trajeto do rio Corumbá até a proximidade do Catetinho, onde o motorista do caminhão recebia instrução de onde deveria descarregar a areia, levava cinco horas. “Toda a barragem do Paranoá foi feito com areia, cascalho do campo e cascalho rolado que eu trouxe do rio Corumbá”, avisa o pioneiro.
O Sr. Waldyr é uma daquelas pessoas fantásticas e cativantes, que fazem todos felizes à sua volta! Parabéns pela matéria!
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