A primeira professora
Conversamos com as irmãs no feriado de 7 de setembro, no apartamento onde vivem na 203 Sul.
Duas mulheres pioneiras e à frente de seu tempo. Veridiana cursou Magistério na escola das freiras francesas em Formosa. Recebeu o diploma em 1956.
“-Cartas? Não tenho nenhuma. A gente não escrevia, não tinha como enviar a correspondência naquela época. Mas eu tenho a primeira carteira de trabalho de professora da época da inauguração de Brasília”. Conta orgulhosa. Carteira assinada no dia 23 de abril de 1960, dois dias após a inauguração da nova capital por Juscelino Kubitschek. Em 1968, Veridiana inovaria mais uma vez ao ingressar no curso de Engenharia Civil da UnB, já casada e grávida de mais uma filha.
A identidade
Ela também é portadora de uma cédula de identidade inusitada. Apesar de ter nascido em 1937, 23 anos antes de Brasília, sua identidade diz que é natural da cidade. Uma informação que sempre provoca incredulidade.
A irmã Maria também deixou Planaltina na mesma época que Veridiana, enquanto Brasília era construída, e conseguiu emprego como enfermeira do hospital do Núcleo Bandeirante, a Cidade Livre.
Veridiana morava com outras professoras em uma casa da avenida W3 Sul e lecionava na primeira escola de Brasília, Júlia Kubitschek, construída em poucos meses na atual Candangolândia. Tinha até piscina.
O pioneirismo está no sangue da família. O avô, Viriato de Castro, foi mateiro da Expedição Cruls- que demarcou o quadrilátero no século 19. Menor de idade, seu nome não entrou na lista oficial daqueles que ajudaram a desbravar o Cerrado.
Enquanto Brasília era construída e JK residia no Catetinho, Veridiana lotava um ônibus com alunos de Planaltina e vinha mostrar a futura capital aos estudantes. Descansavam as margens do córrego Vicente Pires, bem perto do Catetinho, e voltavam no final do dia pela estrada de terra. Tempos que ficaram na memória dos pioneiros.
Duas mulheres pioneiras e à frente de seu tempo. Veridiana cursou Magistério na escola das freiras francesas em Formosa. Recebeu o diploma em 1956.
“-Cartas? Não tenho nenhuma. A gente não escrevia, não tinha como enviar a correspondência naquela época. Mas eu tenho a primeira carteira de trabalho de professora da época da inauguração de Brasília”. Conta orgulhosa. Carteira assinada no dia 23 de abril de 1960, dois dias após a inauguração da nova capital por Juscelino Kubitschek. Em 1968, Veridiana inovaria mais uma vez ao ingressar no curso de Engenharia Civil da UnB, já casada e grávida de mais uma filha.
A identidade
Ela também é portadora de uma cédula de identidade inusitada. Apesar de ter nascido em 1937, 23 anos antes de Brasília, sua identidade diz que é natural da cidade. Uma informação que sempre provoca incredulidade.
A irmã Maria também deixou Planaltina na mesma época que Veridiana, enquanto Brasília era construída, e conseguiu emprego como enfermeira do hospital do Núcleo Bandeirante, a Cidade Livre.
Veridiana morava com outras professoras em uma casa da avenida W3 Sul e lecionava na primeira escola de Brasília, Júlia Kubitschek, construída em poucos meses na atual Candangolândia. Tinha até piscina.
O pioneirismo está no sangue da família. O avô, Viriato de Castro, foi mateiro da Expedição Cruls- que demarcou o quadrilátero no século 19. Menor de idade, seu nome não entrou na lista oficial daqueles que ajudaram a desbravar o Cerrado.
Enquanto Brasília era construída e JK residia no Catetinho, Veridiana lotava um ônibus com alunos de Planaltina e vinha mostrar a futura capital aos estudantes. Descansavam as margens do córrego Vicente Pires, bem perto do Catetinho, e voltavam no final do dia pela estrada de terra. Tempos que ficaram na memória dos pioneiros.
Oi, Cartas de Brasília,
ResponderExcluirpode me dar um contato seu...telefone, e-mail...
Conceição Freitas/Correio Braziliense
conceicaofreitas.df@diariosassociados.com.br
Obrigado por mostrarem a todo mundo as pessoas que criaram brasília, por vários meios.
ResponderExcluirEssas pessoas devem ser homenageadas.
Como voces estão fazendo.
Obrigado também por homenagearem minha tia, Veridiana Bragança, que ficou muito grata e minha ávo, Maria Bragança, Também.