Em 1952, tanto Juscelino Kubitschek como Israel Pinheiro, deputados federais, já defendiam a interiorização da capital do Brasil. Seria em Minas Gerais. JK defendia que o local fosse no Triângulo Mineiro, Israel preferia mais a Oeste. A ideia não era simpática aos cariocas, que perderiam o status de Distrito Federal.
Foi no interior de Goiás, no dia quatro de abril de 1955, durante a campanha para presidente da República, que a proposta de construir a capital no Planalto Central ganhou força. Em Jataí, coube a um jovem, Toniquinho (Antônio Soares Neto), fazer a pergunta sobre a construção da nova capital.
Pergunta feita, JK respondeu que sim: cumpriria a Constituição Federal, que determinava a interiorização da capital do Brasil. Tudo isto é relembrado pelo coronel Affonfo Heliodoro dos Santos, 94 anos, em conversa com o blog. Junto com a pergunta, alguém lembrou que o sonho de Dom Bosco também poderia ser traduzido como a construção de uma nova cidade no coração do Brasil. Foi a união do fato popular com a mística religiosa.
O plano de governo de JK durante o ano de 1955 tinha 30 metas e um desafio: a construção de Brasília. Eleito pelo PSD, assumiu em 1956 e deu início às obras.
De Toniquinho, poucos sabem o destino. Ele é um próspero advogado de 75 anos com escritório em Goiânia e em Jataí. Seu cartão de visitas tem um selo com a imagem do presidente Bossa Nova e ele passou a assinar Toninquinho JK.
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Parabéns pelo trabalho! Abs, Letícia
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