sábado, 26 de setembro de 2009

Maura I: A vida no Núcleo Bandeirante

Maria Maura Figueiredo chegou em Brasília aos 10 anos de idade. Era o dia 16 de outubro de 1960. Vinha do interior de Minas Gerais: Divinolândia, que virou município em 1962, banhada pelo rio Tocantins e de vocação rural, com cerca de sete mil habitantes. Desembarcou com os pais, lavradores esperançosos e cinco irmãos. Foram para o Núcleo Bandeirante. O pai conseguiu emprego na chácara de uma família japonesa. 

“Trabalhou a vida toda, nunca teve carteira do trabalho assinada. Morreu sem aposentadoria”, recorda Maura, hoje pedagoga aposentada.

Família religiosa, se aproximou da Paróquia São João Bosco, do padre Roque Valiati Baptista, um pioneiro em Brasília. Chegou no dia 18 de abril de 1956, no meio da poeira da seca que iniciava, e foi direto para o Núcleo Bandeirante, onde havia 50 casas de madeira e o prédio da Novacap.

O padre Roque foi quem acolheu a família de Maura. Ele, menina, foi trabalhar na igreja, de onde nunca se afastou.

“Ele ajudava, mas não dava nada de graça. Não deixou que ficássemos dependentes dele”. O padre ensinou a pescar.

Maura mostra uma foto do presidente Juscelino Kubistchek ao lado do padre e a dedicatória de JK:

“Ao prezado amigo Padre Roque com um abraço do Juscelino”. Era o dia dez de junho de 1962. 


6 comentários:

  1. afff ela é chata pra burro. Pense numa mulher grossa e que se acha!!! É melhor se afastar desta porta

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    1. Não conheço de vista, mas pela cara da pra ver que é enjoada!!

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  2. Ela é uma mulher que serve de exemplo para muitos, dedicou sua vida a igreja e já ajudou muitos. Ela é fantástica e não faz as coisas pra agradar a ninguém, mas sim para servir a Deus. Aprendi a gostar dela com as qualidades e os defeitos, afinal não existe ninguém perfeito.

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  3. Sei da importância dessa mulher para a nossa cidade e para a nossa igreja. Não dá para agradar a todos... mas, tudo o que ela faz é pensando no bem. E neste ano ela é candidata a Deputada Distrital. Quem a conhece sabe da seriedade dela no que faz... muito empenho, muita ética, muita garra... não é disso que precisamos? Por isso que na Câmara Legislativa eu quero MAURA DISTRITAL 22156

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  4. Nem sei como vim parar aqui,mas vi o comentário de um anônimo e lembrei do quanto ouvia isso quando era criança. A Maura fez parte da minha vida quando eu era criança. Participava de tudo na igreja do Padre Roque e estudei no Salesiano. Eu tenho 34 anos,ainda o peguei vivo. Eu tinha medo dele, e tinha medo dela também. Mas coisas de criança. Ouvia muito as pessoas falarem que mulher grossa,chata...É o jeito dela.

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